Por: Ana Clara Moreira, Valdeci Ramos, Ester Dourado,
Katlin Rayane, Murilo Quiel e Olexandra Luziardi.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou, dia 30 de
maio, corte de verbas em todas as 63 universidades e 38 institutos federais do
Brasil. O bloqueio será de 30% e um total de R$ 1,7 bilhão.
Para justificar o corte,
o ministro fez algumas declarações polêmicas:
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Segundo ele, universidades que, em vez de procurar melhorar o
desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão
verbas reduzidas.
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Afirmou que o desempenho dos alunos na faculdade está baixo e que
as universidades estão lotadas de ‘’sem terras dentro do campus e gente
pelada’’.
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Em outra declaração dada pelo ministro, após ser duramente
criticado por sua justificava, ele optou por explicar como esse projeto
beneficiaria o Brasil, focando na economia, e frisou 'Não há corte, há
contingenciamento’’.
Ele afirma que os
recursos voltarão assim que a reforma da previdência for aprovada e a economia
do país voltar a crescer.
. MANIFESTAÇÕES
Estudantes protestando contra os cortes e a fala do
ministro em Salvador. Foto: Cuca da UNE
Milhares de estudantes de todo o Brasil se
reuniram nos dias 15 e 30 de maio em protesto contra os cortes, nos que foram
as primeiras grandes mobilizações contra as ações do presidente. Estima-se que mais de um milhão de
pessoas foram às ruas no dia 15,
protestos ocorreram em cerca de 250 cidades em 26 estados e Distrito
Federal, enquanto o segundo protesto (30) ocorreu em 21 estados e DF.